terça-feira, maio 31, 2005

INESC: calendario

Fase 1 - O orçamento para a realização do Projecto deve ser entregue até dia 3 de Junho

Fase 2 - Texto com 1500 caracteres acompanhado de uma fotografia para o catálogo, até 13 de Junho

Fase 3 - Execução do Projecto, após aprovação dos valores apresentados, até 27 de Junho

Fase 4 - Inauguração da Exposição a 1 de Julho

domingo, maio 29, 2005

Exposiçao com marca de autor

Tendo em conta a proximidade dos calendários para o final de ano, lembra-se:
1. - Cada aluna/aluno deve entregar ao seu coordenador de projecto, uma pequena memória descritiva, na qual seja apontada a razão de escolha do "lugar" de exposição de cada projecto pessoal;
2. - Também se sugere, um pequeno plano de produção/exposição, no qual seja realçado o modelo construtivo e aparato de recursos tecnológicos;
3. - Dessa intervenção espacial deve resultar um horizonte mediático, que permita a expressão maior do autor/projecto. Pode mesmo, expandir os limites desse mesmo projecto.
PRAZOS:
15.06: conclusão projectos e início de montagem de Exposição
01.07: inaugurações da Exposição
17.07: desmontagem da Exposição

Bom trabalho, para TODOS!

Adriano Rangel

quarta-feira, maio 25, 2005

CPD:  todos os premiados fazem parte do juri...

Caríssima mailing list:
Li nesta edição que noticiaram os prémios Prisma Awards. Fizeram mal em fazê-lo porque talvez não tenham reparado que - com excepção do presidente do juri e do CPD que nestas coisas continua a ser uma referência de integridade -  todos os premiados fazem parte do juri que os seleccionou. Reparem:

 
Categoria 1: Corporate Identity:
" logotipo
PRÉMIO OURO
Agência: Euro RSCG
Helder Pombinho/Margarida Gonçalves


Helder Pombinho membro do juri

PRÉMIO PRATA
Agência: Euro RSCG
Cliente: CML
Acção: Criação da nova identidade da CML.
Direcção do Projecto: Helder Pombinho/Gisela Macedo
Helder Pombinho membro do juri


PRÉMIO BRONZE
Agência: Comuniqué
Cliente: Graham Goodall
Acção: Goodall Corporate Identity
Direcção do Projecto: Evan Jones
Evan Jones membro do juri


MENÇÃO HONROSA
Agência: Ogilvy Design
Cliente: Top Atlântico
Acção: Identidade para o Top Atlântico
Direcção do Projecto: João Botelheiro
João Botelheiro membro do juri


Categoria 2: Corporate Image:

PRÉMIO OURO
Agência: Euro RSCG
Cliente: Euro 2004
Direcção do Projecto: Helder Pombinho/Ana Veríssimo


Helder Pombinho membro do juri


PRÉMIO PRATA
Agência: Comuniqué
Cliente: Pestana Hotels
Acção: Resorts Corporate Identity
Direcção do Projecto:Evan Jones/Ana Horta 
Evan Jones membro do juri


PRÉMIO BRONZE
Agência: Atelier do Sul
Cliente: Tivoli Hotels
Acção: Imagem corporativa dos hotéis Tivoli
Direcção do Projecto: Fred Phillips 
Fred Phillips membro do juri


" catálogos


MENÇÃO HONROSA
Agência: Euro RSCG
Cliente: TMN
Acção: Catálogo produto único TMN
Direcção do Projecto: Margarida Gonçalves
Direcção Criativa: Helder Pombinho
Helder Pombinho membro do juri


" livros/anuários


PRÉMIO OURO
Agência: Comuniqué
Cliente: Abrantina
Acção: 75th Anniversary Commemorative Book
Direcção do Projecto: Ana Lia Santos
Direcção Criativa: Evan Jones
idem


 


MENÇÃO HONROSA
Agência: Comuniqué
Cliente: Pestana Group
Acção: Pestana Group Profile
Direcção do Projecto: Evan Jones
Direcção Criativa: Evan Jones
idem


PRÉMIO OURO
Agência: Diário de Notícias
Cliente: Diário de Notícias
Acção: DNA
Direcção do Projecto: Edith Jones
Direcção de Arte: José Maria Ribeirinho
José Maria Ribeirinho faz parte do juri


 


PRÉMIO PRATA
Agência: Diário de Notícias
Cliente: Diário de Notícias" Alqueva combate desertificação"
Acção: Infografia
Direcção de Arte: José Maria Ribeirinho
José Maria Ribeirinho faz parte do juri


MENÇÃO HONROSA
Entrant: Diário de Notícias
Cliente: Diário de Notícias
Acção: Redesign
Direcção do Projecto: Cases i Associats
Direcção de arte: José Maria Ribeirinho e Fábio Sales
José Maria Ribeirinho faz parte do juri


 


" Capas


MENÇÃO HONROSA
Entrant: Diário de Notícias
Cliente: Diário de Notícias
Acção: Capa DN / "Os Minutos que mudaram o mundo"
(relembrar 11 de Setembro)
Direcção do Projecto: Cases i Associats
Direcção de arte: José Maria Ribeirinho e Fábio Sales
José Maria Ribeirinho faz parte do juri


 


" rótulos


PRÉMIO OURO
Agência: Euro RSCG
Cliente:
Acção: Criação de um novo rótulo Mix Tea
Direcção do Projecto:
Direcção Criativa: Hélder Pombinho
helder Pombinho faz parte do juri


 


PRÉMIO PRATA
Agência: Ogilvy Design
Cliente: Vinhos D. Joana
Acção: Rótulo para vinho tinto D. Joana
Direcção do Projecto: João Botelheiro
João Botelheiro faz parte do juri


 


Categoria 4: Design para Direct Marketing:


PRÉMIO BRONZE
Agência: Universo 87
Cliente: L`Oreal Garnier
Acção: Mail "Garnier Body"
Direcção do Projecto: João Botelheiro
João Botelheiro faz parte do juri


 


Categoria 7: Packaging:


PRÉMIO OURO
Agência: Miopia
Cliente: Tempus Internacional
Acção: Embalagem especial para o Swatch "Curta Metragem" de Manuel de Oliveira
Direcção Criativa: Jorge Sol
Designer: Jorge Sol
Jorge Sol faz parte do juri


 


PRÉMIO PRATA
Agência: Euro RSCG
Cliente: Sumol
Acção: Nova garrafa para o Sumol Néctar
Direcção do Projecto:
Direcção Criativa: Eugénio Chorão
Eugénio chorão não faz parte do juri mas o velho Helder Pombinho, colega de empresa, faz



PRÉMIO BRONZE
Agência: Euro RSCG
Cliente: Sagres
Acção: Nova garrafa da cerveja Sagres
Direcção do Projecto: Eugénio Chorão
idem



Categoria 8: Stands:


PRÉMIO OURO
Agência: Euro RSCG
Cliente: C.M.L
Acção: Stand C.M.L Salão Urbis São Paulo
Direcção do Projecto: Carlos Barbosa e Gisela Macedo
idem


PRÉMIO PRATA
Agência: SDesign
Cliente: Air Luxor
Acção:
Direcção do Projecto:
Ana Isabel da SDesign faz parte do juri


PRÉMIO BRONZE
Agência: Comuniqué
Cliente: I.C.E.P
Acção: ICEP Stands
Direcção do Projecto: Ana Lia Santos
Direcção Criativa: Evan Jones
Evan Jones faz parte do juri


 

And so on, and so on....

 

 

Por muito que ache divertido atribuir prémios a mim próprio acho que a divulgação deste tipo de noticia pelo CPD não contribui para uma sã concorrência nem para a promoção do design português pelo que peço ao CPD que se retracte desta notícia alegando que se tratou de um concurso privado de atribuição de prémios por entre um grupo de empresas, sem significado para o design português. E assim vamos cantando e rindo.

 

 

 

ideia ilimitada, atelier de design
rua Alexandre Herculano, 26 - 4º esq
1250-011 Lisboa

 

telefone 213 152 075 ou 076
fax 213 152 075
ideia-ilimitada@ideia-ilimitada.pt


----- Original Message -----

From: Mailing List

To: ideia-ilimitada@ideia-ilimitada.pt

Sent: Wednesday, May 25, 2005 3:24 PM

Subject: Designlist . Maio 02

Prémios Prisma
No dia 01 de Junho de 2005, pelas 18:30, vai realizar-se nas instalações do Centro Português de Design, a entrega dos IX Prisma Awards - Design e Web Design. Nesta cerimónia serão entregues 33 Troféus de Design e 13 Troféus de Web Design. Os trabalhos vencedores vão estar expostos. Para mais informações consulte o site: www.prisma--mag.com ou www.cpd.pt.
Desenvolvimento: www.cpd.pt | Informação | Noticias CPD
Se tem algum novo projecto de design, um trabalho que foi premiado, ou conhece algum projecto que possa ser divulgado; se tem algum artigo publicado, tese, ou fez alguma apresentação num seminário ou congresso que pense ser relevante a sua divulgação, envie um e-mail para isantabarbara@cpd.pt.
NOTA: Todos os projectos submetidos serão sujeitos a uma apreciação antes de serem publicados.

Caso não queira mais fazer parte desta MAILING LIST do Centro Português de Design basta fazer um REPLY desta mensagem escrevendo QUERO SAIR no título da mensagem.

 

segunda-feira, maio 23, 2005

visitas técnicas terça feira

No seguimento da preparação das exposições finais do ano, vamos efectuar mais duas visitas técnicas.
Amanhã terça feira, 14h15 no àtrio da entrada da fbaup.
Partiremos para um primeiro local na Rua do Rosário e depois pelas 17h00 para um segundo local na Rua do Almada.
Vale a pena. Não Faltes.
Coordenação quintoano

domingo, maio 22, 2005

INESC: Seleccionados para 2ª fase (5ºano)

Em primeiro lugar, gostaria de felicitar todo o grupo de alunas e alunos que vem desenvolvendo o projecto INESC/FBAUP.
A qualidade dos projectos apresentados nesta primeira fase constitui, já, uma referência marcante na produção escolar deste ano. Este projecto tem condições e promete ser um marco incontornável.
A prova, disto afirma-se no facto da dificuldade que existiu para seleccionar os projectos que se iriam desenvolver na segunda fase, com vista à exposição final. Foram necessárias duas sessões de trabalho para escolher os projectos finais. A primeira teve lugar no Inesc e a segunda na nossa Faculdade. O grupo de selecção foi constituido Inesc: prof. Pedro Guedes de Oliveira (presidente), prof. Artur Pimenta Alves (vice-presidente) e mais dois elementos da direcção. Pela FBAUP, profa. Lúcia Matos (conselho directivo) e os docentes Adriano Rangel (5º ano) e José Carneiro (4º ano). Ficou decidido que todas alunas e alunos irão receber um diploma de participação.
Cabe então anunciar as autoras e autores (5ºano) que passarão à segunda fase do projecto:
Adelina Sofia Leal
Bárbara Castelo Branco
Daniela Barbosa
Celeste Pedro (co-autora com SF)
Joana Campos (co-autora com JD)
José Duarte (co-autor com JC)
Lígia Costa (co-autora com MR)
Manuela Silva
Matilde Rocha (co-autora com LC)
Selma Flôr (co-autora com CP)
Para estes alunos vai ser marcada uma reunião ainda esta semana
para coordenação da segunda fase do projecto e da montagem da exposição.

Felicitações para TODOS!!

Adriano Rangel

sábado, maio 21, 2005

Visitas a espaços de exposição - 2

Sujeito a confirmação, mas como sobreaviso:

Terça-feira, 24 de Maio
mais visitas a espaços de exposição:
- fim da manhã - edifício novo da FBAUP
- princípio da tarde - Rua do Rosário, 141

A confirmar no blog na segunda-feira.

O "Monstro" da Publicidade

Joana Mafalda Martins

“A publicidade promete sempre a mesma coisa: o bem-estar, o conforto, a eficácia, a felicidade, o sucesso. Faz cintilar uma promessa de satisfação. Vende sonhos, propõe pequenos simbolos para uma rápida ascenção social. Fabrica desejos e apresenta um mundo em férias permanentes, descontraído, sorridente e negligente, povoado de personagens felizes e enfim possuidoras do produto-milagra que as tornará bonitas, prósperas, livres e saudáveis, desejadas, modernas, …”
Le Monde Diplomatique – Maio 2001

Quando iniciei o meu estudo sobre publicidade, logo me apercebi que é uma actividade vista com desconfiança e considerada mesmo, por alguns, como um mau serviço prestado à sociedade: é “ao mesmo tempo veículo ideológico e técnica de persuasão” e “sabe enfeitar-se com os melhores acessórios da sedução, mobilizando todos os recursos da estratégia do desejo sob todas as suas formas”, ou seja, um instrumento de persuasão destinado sobretudo a levar os consumidores a gastarem o seu dinheiro em bens de que não necessitam.
Definitivamente não concordo com esta visão redutora da publicidade e da sua influência maléfica no seio da sociedade. Entendo que se trata de uma actividade profissional respeitável e indispensável para que os mercados funcionem de uma forma competitiva e transparente, fazendo com que os preços sejam mais reduzidos e a qualidade dos produtos mais elevada. Os consumidores não são uns seres sem cérebro nem vontade própria, que caem facilmente em qualquer “história” que lhes é contada. É claro que, como em todas as actividades, existem profissionais menos dignos que se aproveitam dos consumidores que consideram mais vulneráveis ou menos esclarecidos. A publicidade enganosa, por exemplo, é severamente punida por lei e sobretudo pelos próprios consumidores que, deixando de comprar o produto, podem mesmo levar a marca à falência. Há limites que não podem nem devem ser ultrapassados e, para que tal não aconteça, existem leis e normas que devem ser respeitadas: a publicidade deve ser lícita, não deve incitar à violência, não deve atentar contra a dignidade humana, não deve promover formas de descriminação, deve ser inequivocamente identificada, deve respeitar a verdade e os direitos dos consumidores.
Em minha opinião, não vem mal algum ao mundo pelo facto de as pessoas sonharem, muito pelo contrário. John Burn, o pai do movimento trabalhista em Inglaterra, costumava dizer que a grande tragédia da classe trabalhadora era a pobreza das suas ambições. Ninguém quer incitar ninguém a ter uma vida miserável, sem sonhos nem ambições. O gosto por uma vida melhor - função que a publicidade cumpre muito bem – é o que faz o Homem evoluir. Acho mesmo ridícula a ideia de que as pessoas têm de se precaver contra o “monstro” da publicidade, pois à partida o seu propósito não é enganar, nem apenas ressaltar o lado mais fútil da vida. Aliás, nesta como em outras áreas polémicas, a chamada “consciência social” tem-se revelado cada vez mais interveniente, sobretudo para dar luta à crescente valorização do poder do dinheiro sobre a condição humana. A sociedade está atenta, cada vez mais consciente e informada.
Iniciamos a travessia de uma época de mudança. O facto de o consumidor receber cada vez mais informação publicitária, obriga-o naturalmente a ser mais selectivo, o que se repercute nas suas exigências em termos de qualidade de vida, criando novas preocupações sociais e ecológicas. Visto que a publicidade é em parte um espelho dos desejos da grande maioria da sociedade, tenho esperança que exerça alguma influência na mudança da conduta da mesma. Sempre achei que não é destruindo ou atacando indiscriminadamente que podemos obter os melhores resultados. É educando e alertando que se consegue a diferença. O mal não está na publicidade. A sociedade é que tem que ser educada e consciencializada para os verdadeiros valores da humanidade e do mundo em que vivemos. A publicidade como sempre, vai seguir as tendências dos pensamentos e não podemos negar que é um meio privilegiado para espalhar a mensagem, basta que seja esse o verdadeiro desejo do consumidor.

sexta-feira, maio 20, 2005

Sérgio Carvalho, dia 27 na Aula Magna

Sérgio Carvalho
Sexta-feira, 27 de Maio 14h30
Aula Magna

HOTSHOP – BrandBuildingArtwork nasce em Abril de 2005. Este é o novo projecto de Sérgio Carvalho que, juntamente com Filipe Almeida e Alexandra Pombo, constitui uma empresa de Comunicação e Marketing com o conceiito de “Boutique de Criação“. Este projecto pretende fazer a gestão e criação de marcas, apoiando empresas e/ou instituições.Sérgio Carvalho volta à Universidade do Minho, para ministrar o segundo workshop “Imagination is more important than knowledge II“, para os novos alunos, finalistas do curso de Comunicação Social. 

Sérgio Manuel Braga da Costa Carvalho nasce a 3 de Janeiro de 1969, no Porto, onde frequenta o curso de Artes Gráficas da Escola Secundária Soares dos Reis. Aos 18 anos trabalha como ilustrador para o Logo, gabinete de comunicação e nos tempos livres faz Design Gráfico para a divulgação de projectos que são apresentados no Teatro Universitário e no Teatro Municipal Rivoli. Desenha luz para espectáculos dos Táxi, GNR, Xutos e Pontapés, Carlos Paredes, Piazolla,... Frequenta o curso de Cine-video do Instituto da Juventude onde dá os primeiros passos na sua formação como realizador e director de arte. E é como director de arte que aos 18 anos entra para o mundo das agências de publicidade: Slogan, Cineponto, Leo Burnett e Sino Publicidade.
No início da década de 90, muda-se para Lisboa, directamente para a agência TBWA/EPG, assumindo o cargo de director de arte, onde trabalha com o redactor Albano Homem de Melo, sob a Direcção Criativa de José Heitor e Pedro Bidarra.
Em 1996, a convite de Vera Nobre da Costa, a então presidente da Young & Rubicam, assume a Direcção Criativa juntamente com Albano Homem de Melo, de algumas contas desta agência, entre elas; RTP, BES, Tranquilidade, Dyrup e Knorr.
No ano seguinte, Sérgio Carvalho regressa à TBWA/EPG, partilhando a direcção criativa com Albano Homem de Melo, José Heitor e Pedro Bidarra.
Recebe vários prémios, dos quais se destacam em 1998 o Prisma Award para a Melhor Imagem Digital, Prisma Award para o Melhor Anúncio de Imprensa e o Prisma Award para o Melhor Outdoor com a Campanha: RTP “Televisão em simultâneo”.
Em 1999 ganha a medalha de prata do New York Festival na categoria de Comunicação Cultural, medalha de ouro no Clube de Criativos de Portugal e medalha de prata no Festival de Publicidade do Diário de Noticias, com anúncio de imprensa para o Fantasporto – Festival de Cinema.
A partir de 2000 dedica-se à realização de filmes publicitários, para as produtoras Quimagem, Diamantino Filmes e Panorâmica 35.
Realiza anúncios para a Murganheira espumantes, Pingo-Doce, TMN, Alfa-Pendular, Hipermercados Jumbo, Porto Capital da Cultura, entre outros. Passa mais uma vez pelo mundo da música, agora como realizador do videoclip “Casino”, para a Valentim de Carvalho.
No final de 2001 volta à Direcção Criativa, desta vez na agência Z. Publicidade. Em Março de 2003 entra para a equipa da BBDO Portugal, como supervisor criativo, fazendo dupla com o director criativo Gonçalo Morais Leitão.
Durante esse período, entre outros trabalhos, cria a nova imagem da campanha da Optimus, “Segue o que sentes”.
No Verão de 2003, Francisco Saalfeld, produtor executivo da Montaini Filmes, desafia Sérgio Carvalho a voltar a realizar. Parte para Nova Iorque, onde frequenta dois workshop’s: Direcção de Actores e Script Analysis no New York Club Theater, ambos orientados pela americana Judith Weston. Desta directora de actores, destacam-se projectos como X-Files, Os Sopranos, Balada de Nova Iorque e Amor Cão.
Durante doze dias trabalha a promoção de emoções através de processos criativos para a construção de personagens. Análise de guião, comunicação e interpretação.
De volta a Lisboa, Sérgio Carvalho ingressa na equipa da Montaini Filmes e retoma o seu percurso como realizador estreando-se com a realização de dois filmes publicitários da marca Novis para a empresa BBDO Portugal.
Em 2004, cria o primeiro argumento para cinema. Blind Dog é uma curta-metragem inscrita no segundo concurso do ICAM. Realiza ainda uma palestra sobre  comunicação publicitária para as alunas do curso de Comunicação Social na Universidade do Minho.
Já em Fevereiro de 2005 é convidado, novamente pela Universidade do Minho,a fazer um workshop de 5 dias consecutivos para os alunos finalistas do 5º ano do curso de Comunicação Social. O workshop “Imagination is more important than knowledge“ teve por objectivo simular um departamento criativo e criar uma campanha.
HOTSHOP – BrandBuildingArtwork nasce em Abril. Este é o novo projecto de Sérgio Carvalho que, juntamente com Filipe Almeida e Alexandra Pombo, constitui uma empresa de Comunicação e Marketing com o conceiito de “Boutique de Criação“. Este projecto pretende fazer a gestão e criação de marcas, apoiando empresas e/ou instituições.
Em Maio de 2005 Sérgio Carvalho volta à Universidade do Minho, para ministrar o segundo workshop “Imagination is more important than knowledge II“, para novos alunos, finalistas do curso de Comunicação Social.

quinta-feira, maio 19, 2005

CONCURSO FUNDAÇÃO COUTO

DOIS PONTOS EM FALTA NO EDITAL DO CONCURSO:

1. As duas folhas A4 pedidas devem ser entregues dentro de um envelope A4 fechado marcado apenas com uma letra e três números a escolher pelo/s concorrente/s, que devem constar também nos desenhos apresentados, como única identificação.
2. O prazo de entrega dos trabalhos é alargado até às 19 horas de dia 30 de Maio (2ª feira) e devem ser entregues na sala de Vídeo a Patrícia Almeida.

Beatriz Gentil

Manifesto de Design Gráfico

Traduzido e adaptado do Manifesto Medelin, de 26 de Abril de 2002, in Icograda

1. O que é que nós, Designers de Comunicação, somos.

• Seres humanos, antes de designers.
• Os designers são comunicadores visuais, criadores de mensagens.
• Somos criadores de éticas e estéticas.
• Somos pensadores, descodificadores de informação, imagem, identidade e comunicação como também transformadores de códigos visuais.
• Nós somos agentes de educação visual, imagens, palavra e ambiente.
• Nós somos dinamizadores, transformadores, leitores, investigadores, criadores e editores de códigos visuais e linguagens.
• Somos construtores, reconstrutores e desconstrutores.
• Nós lemos e interpretamos contextos e realidades, e enriquecemos a cultura.
• Nós somos profissionais necessários para trabalhar em projectos multi-disciplinares.
• Nós não somos nem artistas nem artesãos.
• Nós não somos simples pessoas que fazem rascunhos ou publicistas.
• Não somos secretárias com Corel.

2. O que é que estudamos.

• Nós estudamos utilizadores, consumidores, tendências, contextos e ambientes.
• Estudamos o poder da imagem e as suas componentes.
• Estudamos as diferenças nas declarações comunicativas.
• Nós estudamos e investigamos os sinais verbais e não verbais da semiótica e hermenêutica.

3. O que fazemos.

• Nós conceitualizamos projectos e desenvolvemos ideias para gerar sensações e reacções, tendo em conta aspectos funcionais, comunicativos e de produção naquilo que fazemos.
• Nós criamos áreas de informação, lúdicas, persuasivas e educacionais.
• Nós enriquecemos a cultura e a linguagem propondo maneiras diferentes de olhar o mundo com níveis altos de inovação.
• Nós produzimos design para imagens estáticas e dinâmicas, em duas ou três dimensões, que nos permite intervir em vários meios de comunicação.
• Nós fazemos do Design uma fonte eficiente de comunicação.
• Nós criamos formas com conteúdos compreensíveis.

4. O que é que nós, Designers de Comunicação, podemos propor ao nosso país.

• Gerar cultura visual.
• Nós queremos que o design seja um serviço democrático.
• Criar linguagens baseadas na identidade cultural e mostrá-las, com carácter, ao mundo.
• Existir como um grémio activo e dinâmico para a sociedade.
• Propor a semente da tranquilidade contra o caos.
• Conservar posições éticas e críticas ( e visões sobre o ambiente), ao que fazemos e nos é proposto. Em outras palavras, o design não deve ameaçar a dignidade e integridade humana.
• Enriquecer e harmonizar a paisagem visual numa maneira construtiva, para criar atitudes e reacções positivas.
• Cultura de comunicação onde existe coerência entre pensamento, sentimentos e acção.
• Pôr o design ao serviço do desenvolvimento humano, para sensibilizar e educar o utilizador e consumidor do produto, e ajudar a desmanchar modelos culturais e estereotipados, isto é, fazer do design uma ferramenta pedagógica.
• Criar qualidade de vida e consciência ambiental através do uso de materiais alternativos e não poluentes.
• Intervir no contexto social para o tornar mais simpático, humano, doméstico, habitável, tolerante e agradável.

Manifesto Medelin, de 26 de Abril de 2002, in Icograda
Tradução de Luís Inácio

Publicação a pedido de Joana Martins

quarta-feira, maio 18, 2005

Hoje no jornal O Comércio do Porto...

... Quarta 18, com destaque na primeira página:
±

A Condição Humana

Dária Joana Teixeira Salgado 3º texto actualizado 17-05-05
árvoreblog
 sujeitoblog 2ª fase_ relação Homem/Terra/Natureza, na ordem das relações, acções, intervenções e mudanças
_ reflexão da condição humana através do vídeo _documentário poético/experimental Vídeo_ reflexão do Homem virado para o mundo – Homem/exterior O objectivo é reflectir e questionar a condição humana, ‹‹a partir de uma forte consciência da solidão com traço distintivo do carácter humano e seu destino irremediável››*, proporcionar condições para que quem entre em contacto com o objecto (filme) também reflicta nesta perspectiva isolada, ou seja, virado para o seu interior, o seu inconsciente ou intimidade. O que se pretende é que o espectador no seu espaço de imensidão (categoria filosófica do devaneio = "contemplação primordial"), pense na sua existência, na sua condição inserido no espaço do mundo/universo; é pela imensidão que os dois espaços – o espaço da intimidade e o espaço do mundo se tornam consoantes.
Através de um dispositivo audiovisual, a reflexão do tema da condição humana será feita numa experiência de vários tempos-espaços relacionados um com o outro, mas diferentes na forma e função; vários espaços são experimentados numa perspectiva emocional, onde a imensidão dos espaços nos levará para uma dimensão interior – os sonhos, os pensamentos, as recordações. O objectivo é activar a consciência do eu perante o visionamento de determinadas imagens; através da contemplação (imagens/ paisagens) pretende-se que o ‹‹sentimento de existência›› seja ‹‹imensamente aumentado››**. Na própria estrutura do filme estará incluída a ideia de reflexão, uma espécie de devaneio orientado pelo pensamento de um sujeito que estabelece um contacto bipolar – exterior/interior ou realidade/memória; as introspecções são feitas precisamente a partir do exterior (real), o exterior é o momento de retorno à realidade, à presença física na terra, o interior corresponde a um visionamento assente em memórias, recordações espaciais sempre relacionadas com a natureza. Inserir o trabalho numa vertente documentarista, mais concretamente o documentário poético/experimental justifica-se na própria natureza e essência do trabalho – "reflectir sobre". O filme documentário possibilita a execução de uma narrativa onde se usam elementos referentes ao real (o que poderemos chamar imagens in loco), ou seja, uma certa objectividade, associada a uma construção ou representação dessa mesma realidade. Um discurso sobre a condição humana sob um olhar particular ou individual, com elementos expressivos, subjectivos e reflexivos.
‹‹ A imensidão está em nós. Está ligada a uma espécie de expansão de ser que a vida refreia, que a prudência detém, mas que retorna na solidão. Quando estamos imóveis, estamos algures; sonhamos num mundo imenso. A imensidão é o movimento do homem imóvel. A imensidão é uma das características dinâmicas do devaneio tranquilo.››, A Poética do Espaço, Gaston Bachelard.
‹‹Eu, cine-olho, crio um homem muito mais perfeito do que aquele criado por Adão; eu crio milhares de homens diferentes segundo modelos diferentes e esquemas preestabelecidos. Eu sou o cine-olho. A um tomo os braços, mais fortes e mais habilidosos, a outro tomo as pernas, mais bem feitas e mais velozes, ao terceiro a cabeça mais bela e mais expressiva e, graças, à montagem, crio um homem novo, um homem perfeito.››, Textos de Vertov, por Vasco Granja.
* Sokurov, livro Cinemateca Portuguesa, Museu do Chiado. Faço a apropriação das suas palavras, porque revi nos objectivos dos seus filmes, os meus. ** Poética do Espaço, Gaston Bachelard, Martins Fontes.

A manipulação genética à portuguesa

frango
O meu amigo Gonçalo Freitas, enviou-me esta imagem. A manipulação genética à portuguesa. O poder expandido das imagens é imenso...
Adriano Rangel

Espaço para a exposição final

Pedro Sá
Visitados os principais espaços para a exposição final dos projectos, a “sala branca”no primeiro andar do convento Corpus Christi é a que apresenta melhores característicaspara a integração no meu projecto.Relação entre as características específicas do espaço e do projecto:A importância do espaço para a apresentação do projecto é um factor relevante parao resultado final, mas o que pretendo é mais do que um mero local de apresentaçãoe sim a utilização do espaço como elemento estruturador, numa relação que estabeleçauma simbiose entre espaço, imagem e som.A “sala branca” apresenta-se despojada de qualquer elemento decorativo, com asparedes e todos os componentes da instalação eléctrica brancos, conferindo-lhe umcarácter unitivo onde nenhum elemento se destaca e quebra a unidade. Conseguidopela simplicidade que a sala apresenta, sendo para isso decisivos três importantesfactores: cor, volumetria e iluminação.Quanto ao projecto, este define-se pela criação de composições imagéticas esonoras a partir da unidade, do elemento mais pequeno e indivisível, segundo umprincípio de abstracção. Nas construção das imagens não há nenhum elementoque fuja ao rigor da construção horizontal, e o som propaga-se infinitamente numacontinuidade aparente.Estas características do projecto: a simplicidade do processo de criação, o conceitode construção a partir da unidade e a ausência de elementos dissonantes edestabilizadores da continuidade, encontram semelhanças nas características dapureza formal e simplicidade desta sala específica. A relação entre este espaço e oprojecto não é uma relação de contraste, mas claramente de complemento.Esta sala tem assim a capacidade de criar uma relação formal com o projecto, ondeo espaço passa a ser parte integrante da obra, e não apenas paredes onde trabalhossão expostos. A estreita relação entre as características de ambos e a proximidadedo espaço com o discurso do projecto, potenciam a simbiose espaço/imagem,quebrando a fronteira que separa os dois e alargando a presença e compreensãodo trabalho para além do suporte tradicional. Passa a ser uma relaçãoespaço/imagem/projecto e não a simples relação imagem/projecto, proporcionandoa leitura, compreensão e contemplação através da presença no espaço, maisdo que a simples leitura no suporte. Traduz-se numa mais valia para o projecto, quepassará a contar com este espaço como parte integrante na criação de um todo.

terça-feira, maio 17, 2005

vale a pena ver!!

5º festival de Arte Digital e Música Electrónica
2005 12.13.14 Maio CCCB Barcelona
eu não pude ir este fim de semana e esqueci-me de passar mensagem.
Mesmo assim vale a pena ver o site:
http://www.offf.ws/

madalena graça

domingo, maio 15, 2005

História da Comunicação II

Aula de 18 de Maio:
O papel da escrita como apoio ao Projecto ou como parte do Projecto.

Aula de 25 de Maio:
Os conceitos de
- Cidade
- Design para o Bem Comum.

Todos são bem-vindos.

sexta-feira, maio 13, 2005

II Curso de Iniciação à Ilustração de Vertebrados

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II Curso de Iniciação à Ilustração de Vertebrados
pelo ilustrador Marcos Oliveira
Local: Livraria Assírio & Alvim
Rua Passos Manuel, 67, 1150-258 Lisboa
Datas: 18, 20, 23, 25, 27 e 30 de Maio de 2005
Horário: 17h00 às 19h30
nº máximo de participantes em cada curso: 16
Inscrições até: 16 de Maio (2ª feira)

Organização: Assírio & Alvim
e Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais (SPCN)
O interesse pela natureza generalizou-se. Cada vez mais pessoas em todo o mundo querem conhecer os seres vivos com que partilham o planeta e o modo como funciona o mundo natural. O número de publicações sobre a natureza e particularmente sobre animais e plantas cresceu muito, acompanhando esse interesse do público.
Mas neste tempo em que a fotografia, a televisão, todas as novas tecnologias da imagem quase dominam o nosso quotidiano, continuamos a encontrar desenhos e pinturas realizadas muitas vezes com as mesmas técnicas de há séculos atrás.
A mão do ilustrador continua a ser necessária. Nada a pode substituir, porque há coisas que só um desenho pode mostrar. O ilustrador é capaz de, em qualquer altura, produzir uma imagem perfeitamente nítida, na qual todos os pormenores do ser representado estão em evidência. Ele pode pintar uma paisagem cheia de animais e plantas e juntar-lhe os elementos que quiser. Pode até mostrar como é um animal por dentro.
O fotógrafo está limitado pela realidade. O ilustrador pode interpretar e modelar essa realidade de acordo com as necessidades. Uma ilustração permite dar a conhecer de uma forma rápida e eficaz, não só o aspecto físico de um organismo, mas conhecimentos científicos complexos, como as cadeias alimentares, as relações ecológicas entre os seres vivos, a sua distribuição no terreno, etc. Muito texto pode ser substituído por uma ilustração. Deste modo, a ilustração biológica oferece possibilidades quase ilimitadas a quem pretende transmitir ou divulgar ciência.

Marcos Oliveira
Nasceu em 1967, em Santa Maria da Feira. É Licenciado em História da Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Iniciou a carreira profissional de ilustrador em 1994. Em 1997 passou a dedicar-se quase exclusivamente à ilustração científica biológica, tendo sido o seu primeiro trabalho nesta área, a execução das ilustrações para os painéis de identificação do Oceanário de Lisboa, trabalho este coordenado por Pedro Salgado e em que participaram vários outros ilustradores. Desde então tem produzido ilustrações representando sobretudo a fauna e a flora de Portugal para o Instituto da Conservação da Natureza, organizações não governamentais, câmaras municipais, editoras e empresas da área do ambiente. Tem o seu trabalho publicado em numerosos livros, brochuras, painéis e posters. Ilustrou os painéis de sinalização dos Parques Naturais do Alvão, Douro Internacional e Vale do Guadiana, e ainda do Parque Florestal de Monsanto (Lisboa).
Utiliza as técnicas tradicionais de desenho e pintura com preferência pela aguarela e a tinta da China.

Inscrição: sócio da SPCN 80 euros , não sócio 100 euros
Enviar inscrição para: SPCN, Fac. de Ciências da Univ. de Lisboa, Campo Grande, 1749-016 Lisboa; e-mail: spcn@fc.ul.pt / Tel.: 217500000 ext. 22310

Alteraçao: visitas técnicas para exposições

Programa de visitas técnicas para exposições,
para segunda dia 16 de Maio:
1 - FBAUP - edif. novo, 10h
2 - massarelos, 12h
3 - corpus christi, 15h
4 - passos manuel, 18h

quarta-feira, maio 11, 2005

Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha procura jovens artistas

Caros colegas, alunas e alunos:

Este projecto pode ser uma resposta à visibilidade dos projectos desenvolvidos no nosso quintoanodesign. Participem!!!
Adriano Rangel
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Procuram-se artistas para galeria virtual
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha procura jovens artistas para participarem na exposição de arte na Internet "Art Communicates - across the world". Pretende-se constituir uma galeria virtual que estará disponível até Dezembro deste ano.
São convidados estudantes de arte e jovens artistas, das áreas das artes plásticas, escultura ou fotografia, interessados em participar nesta campanha que prentende facilitar o acesso à criação artística mediante plataformas expositivas menos convencionais.
O sites do Ministério de Negócios Estrangeiros alemão, juntamente com as suas embaixadas e consulados, pretendem proporcionar aos jovens artistas a oportunidade de construção de um fórum internacional que apresentação dos seus trabalhos. Pretende-se que a comunicação entre a arte e os seus públicos seja estabelecida tanto na realidade como na virtualidade.
Os interessados em participar deverão enviar uma fotografia de um dos seus trabalhos, em formato jpeg, para o k02-hosp@auswaertiges-amt.de, juntamente com a seguinte informação: nome do artista; título do trabalho (e outra informação relevante sobre o mesmo); pormenores técnicos (medidas do original, material, técnica utilizada); contacto (endereço postal, e-mail e/ou endereço de site); Curriculum Vitae; fotografia (máx. de 500 pixels de largura x 800 pixels de altura). O tamanho máximo deste envio deve ser de 1.5 MB. Todas os dados devem ser enviados em inglês.

Mais informações:
http://www.auswaertiges-amt.de/www/en/aussenpolitik/kulturpolitik/kunstprojekt/index_html

terça-feira, maio 10, 2005

o blog do jardim da Sofia

Vão ver . Eu já fui e achei muito interessante.
Ar/.

http://www.ojardim.blogspot.com/

questionário aos meus colegas e professores

Nome (não é obrigatório):

Actividade: Estudante de Design:
Ano:
Estabelecimento de Ensino:

Licenciado em Design:
Em que ano?
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
1. Conhece alguma organização que defenda os direitos dos Designers?
Sim:
Não:

Se sim: 1.1. Como teve conhecimento dessa organização??
FBAUP:
outra instituição de ensino:
pesquisa na internet:
amigos:
outro:

1.2. Sabe qual È o objectivo dessa organização?



1.3. Conhece o site dessa organização?
Sim:
Não:

1.4. Tem conhecimento de actividades promovidas por essa organização?
Sim:
Não:

Se sim, através: e-mail (mailing list):
pesquisa na internet:
informação na FBAUP:
informação noutros locais: Quais?:
amigos:
outros:

2. Tem conhecimento de actividades relacionadas com Design, como:
encontros entre Designers:
cursos de formação:
exposições:
outros: Quais?:

3. O que acha necessário numa instituição como uma “Ordem dos Designers”?



4. O que acha necessário para a devida protecção ao profissional de Design?



5. Alguma consideração que queira fazer:




Obrigada. (reenviar por favor para mariadiaskoehler@hotmail.com )

segunda-feira, maio 09, 2005

Chris Marker + FORUM maio

Quarta - dia 11 de Maio
Programa:
10 h - filme do Chris Marker - "Chats perchés" (2004)
14h - apresentação dos espaços de exposição, calendários e discussão do seu
funcionamento

sábado, maio 07, 2005

a distância e a relação eu/outro.

Joana Campos + Zé Duarte
ZéDuarte
“Aquilo que a fotografia reproduz até ao infinito só aconteceu uma vez: ela repete mecanicamente o que nunca mais poderá repetir-se existencialmente”
Roland Barthes – A câmara clara. Lisboa: Edições 70, 1998.

O operador, ao fotografar, corta o fluxo natural da vida transformando a forma do que era íntegro em parcial e o tempo que era contínuo em fragmento.
Dando continuidade aos exercícios fotográficos de modo a melhor compreender noções como campo e contracampo, percursos do olhar, punctum e intersubjectividade, foram criadas novas imagens que permitem a quem observa situar-se no espaço e no tempo. Isto porque são apresentados simulacros de uma mesma cena por meio de dois pontos de vista, incorporando grafismos relativos à geografia dos locais em que foram captadas as imagens – que acrescentam um novo elemento ao diagrama (Observação, Percepção, Representação) do projecto.
O exercício realizado na Estação de Metro Campo 24 de Agosto funciona em pares, apresentando cada um deles a mesma situação, no mesmo espaço, segundo duas perspectivas reforçadas pelo campo e contracampo, que permitem ao observador presenciar dois olhares do mesmo momento.
OMNIPRESENÇA – é esta incapacidade da condição humana que se pretende abordar. Recorrendo a meios como a fotografia, a cartografia (INSTITUTO GEOGRÁFICO DO EXÉRCITO), sistemas de GPS e, provavelmente, o vídeo, este projecto tem como ambição proporcionar ao espectador/visitante/utilizador experiências que, pela limitação que nos caracteriza, nunca poderia presenciar – como uma entidade superior que nos observa, de qualquer coordenada.
Perante a impossibilidade de visionar mais do que uma perspectiva, o propósito é o de tornar menor a distância que separa o olhar de um do olhar do outro – questão metafísica, transcendente.
Para este ponto, autores como Emmanuel Lévinas será fundamental, na medida em que ajudará a perceber a distância e a relação eu/outro.
Futuramente, o trabalho irá passar pela montagem e organização de todo o material existente, estabelecendo relações de modo a criar narrativas visuais relacionadas com os conceitos deste projecto.


HYPERLINK "http://www.igeoe.pt/"http://www.igeoe.pt/
Roland Barthes
Emmanuel Lévinas

sexta-feira, maio 06, 2005

"Viagem ao fim da noite"

Clara Afonso
Introdução e contextualização "Viagem ao fim da noite" do autor Céline (Louis Ferdinand Destouches)
04
08
O "Século XX" começa depois da Primeira Guerra Mundial, ou seja, na década de vinte, mas a guerra marca um ponto de mutação no desenvolvimento somente na medida em que fornece ocasião para uma escolha entre as possibilidades existentes. As três principais correntes de arte no novo século têm predecessões no período imediatamente anterior: o cubismo em Cézanne e nos neoclássicos, o expressionismo em Van Gogh e Strindberg, o surrealismo em Rimbaud e Lautréamont. A continuidade do desenvolvimento artístico corresponde a uma certa estabilidade económica e social do mesmo período. Sombart limita o tempo de vida do capitalismo a 150 anos e fá-lo terminar com a eclosão da guerra. No período anterior a 1914, entretanto, somente os socialistas falam do colapso do capitalismo; nos círculos burgueses as pessoas certamente têm consciência do período socialista, mas não acreditam nas contradições da economia capitalista. Nesses círculos não se pensa numa crise do próprio sistema. O estado de espírito geral, confiante, continua até aos primeiros anos após o final da guerra e a atmosfera na burguesia não é, de desespero, a despeito da classe media-baixa, que tem de lutar contra terríveis dificuldades. A verdadeira crise económica principia em 1929 com o "Crash" nos Estados Unidos que põe fim ao "boom" da guerra e do pós-guerra e revela, de forma inconfundível, as consequências da falta de planeamento internacional da produção e distribuição. As pessoas começam a discutir por toda a parte a crise do capitalismo, o fracasso da economia livre e da sociedade liberal; a eminência de uma catástrofe e a ameaça da revolução. A história dos anos 30, é a história de um periodo de crítica social, de realismo e de radicalização de atitudes políticas e da convicção cada vez mais generalizada de que somente uma solução radical pode proporcionar algum remédio, por outras palavras, de que os partidos moderados tiveram a sua vez. Mas em nenhum segmento da sociedade, existe maior consciência da crise porque passa o modo de vida burguês e em nenhum outro lugar se fala tanto do fim da época burguesa. Fascismo e Bolchevismo são uninânimes em considerar o burguês um morto-vivo e em voltar-se com a mesma intransigência contra o liberalismo e o parlamentarismo. De um modo geral, a intelligentsia alinha-se ao lado das formas autoritárias de governo, exige ordem, disciplina, é inspirada com entusiasmo por uma nova igreja uma neo-escolástica e um neobizantismo. A atracção do fascismo para a deprimida camada literária, confundida pelo vitalismo de Nietzsche e Bergson, consiste na ilusão de valores absolutos, sólidos e indiscutíveis, e na esperança de se livrar da responsabilidade que está vinculada a todo o racionalismo e individualismo. Do comunismo, a intelligentsia promete a si mesma estabelecer um contacto directo com as massas populares e redimir-se do seu isolamento na sociedade. Nessa situação, os porta-vozes da burguesia liberal não podem pensar em nada melhor do que sublinhar as características que o fascismo e o Bolchevismo têm em comum, desacreditado um pelo outro: assinalam o inescrupuloso realismo pecualiar a ambos e encontram numa tecnocracia desumana e implacável o denominador comum a que podem ser reduzidas as suas formas de organização e governo 1. Desprezam deliberadamente as diferenças ideológicas entre as várias formas de governo e representam-nas como meras "técnicas", ou seja, como a província do expert do partido, do administrador politico, do engenheiro da máquina social, numa palavra, dos "gerentes". Existe sem dúvida uma certa analogia entre as diferentes formas de regulamento social, e se partirmos do mero facto do tecnicismo e da padronização, a ele relacionada poderemos até discernir uma semelhança entre Rússia e América 2. Nenhuma maquinaria estatal pode hoje dispensar os "gerentes". Estes exercem o poder político em nome de massas mais ou menos numerosas, tal como os técnicos administram as suas fábricas, e os artistas pintam e escrevem para elas. A questão resume-se sempre em saber no interesse de quem o poder é exercido. Nenhum governo no mundo se atreve a admitir nos dias de hoje que a sua conduta não é exclusivamente ditada pelos interesses do povo.


Impressões sobre o autor que me motivou esta narrativa.

As fotografias não se movimentam. É um vício de visão que permite essa aparência. Uma ilusão. A fotografia também pode captar a ilusão de movimento do video. Dessa ilusão se alimentará esta narrativa quando tenta nos seus "frames" fixar o movimento dos filmes que vi e como tantos artistas plásticos, fotógrafos, gostaria de passar pelas imagens as recordações de outras imagens cinematográficas.
Esta obra de livro "Viagem ao fim da noite" tem como tema a revelação da miséria, da guerra, da doença sem fim, da morte. Ferdinand Bardamu, o narrador desta viagem terá como companheiro Robinson, seu duplo, seu cúmplice, o que actua, o que comete os crimes indissociáveis deste homem formado pelos vícios e oportunismos da sociedade. Bardamu, espectador assaltado pela angústia precisa de Robinson para penetrar na noite das vítimas do mundo. É uma narrativa que se compraz na parte maldita e reprovável da sociedade.
Em oposição figurino francês de um classicismo fundado no equilíbrio e na elegância Louis-Ferdinand Destouches, Céline entrou na literatura como alguém que destrói todas as imagens e todas as convenções. "Viagem ao fim da noite" (1932) mais do que uma novidade literária é um acontecimento revolucionário. Entusiasticamente saudado por Léon Daudet (nesse tempo a sua opinião fazia e desfazia reputações literárias). Céline surgiu como um escritor que tudo ousava - e tudo exprimia numa linguagem muito sua. O estilo coloquial e torrencial não recuava diante do calão. Romancista, também medico dos bairros periféricos de Paris, mergulhou nas entranhas da miséria humana. Descida às zonas nocturnas onde o homem é prisioneiro do seu próprio inferno. "Viagem até ao fim da noite", não é uma comedia à maneira de Dante, porque privada, de toda a esperança em qualquer céu. Livro que pelo recurso ao "argot", dir-se-ia ilegível no original e intraduzível em qualquer lingual, é na versao de Aníbal Fernandes uma lograda transposição do pessoalíssimo idioma de Céline. Escritor marginal ou maldito, réu e juis e deuma época de decadencia, Céline está a ser postumamente reabilitado, e não virá long eo tempo em que por direito próprio ocupará o Panteão das glories francesas. Depois da coroa de espinhos, a coroa de louros. Céline nasceu em 1894 e morreu em 1961.
Se ao menos tivesse tido tempo! Mas já não tinha. E agora já nada havia para roubar! Que bom seria estar numa prisão aconchegada, dizia para comigop, onde as balas não passam! Onde nunca passam! Eu conhecia uma pronta a servir ao sol, ao calor! Como num sonho, a de Saint Germain precisamente, tão perto da floresta, eu conhecia-a bem, antigamente passava muitas vezes por lá. Como nós mudamos! Nessa altura eu era uma criança e fazia-me medo, a prisão. É que ainda não conhecia os homens. Nunca mais vou acreditar no que eles pensam. Dos homens e só dos homens devemos ter sempre medo.


Viajar é muito útil, faz trabalhar a
imaginação. O resto não passa de
decepções e fadigas. A nossa viagem é
inteiramente imaginária. Daí a sua
força.

Vai da vida até à morte. Homens,
animais, cidades e coisas, é tudo
imaginado. Um romance, é apenas uma
história fictícia. Di-lo Littré, que nunca
se engana.

Aliás, à primeira vista todos podem
fazer o mesmo. Basta fechar os olhos

É do outro lado da vida.




1. HERMANN KEYSERLIN: Die neuentsehende Welt, 1926 - JAMES BURNHAM: The Managerial Revolution, 1941

2. M.J. BOON: The American Experiment, 1933, p.255

quarta-feira, maio 04, 2005

A nova imagem para a cidade do Porto

Projecto 5ºano _design e consciência social
Daniela Cardoso

O meu projecto consiste em sensibilizar os habitantes da cidade do Porto para a necessidade de alterar e modificar a zona das Fontainhas. É necessário criar urgentemente condições minimamente dignas e humanas para a população de fracos recursos económicos que lá habita.
Através do questionário que realizei naquela zona apercebi-me que os habitantes têm consciência da degradação do local e que estes não gostariam mais do que ter melhores condições a nível das suas habitações, saneamentos, luz, água e limpeza. Por meio de fotografias tentarei satisfazer os desejos dos habitantes limpando esse espaço por meios digitais de forma a mostrar como seria simples criar uma nova realidade naquele local. Nesse sentido a minha intervenção não passa mais do que pintar uma parede, pôr um telhado novo, por mais caminhos, de forma a tornar o local completamente diferente do que está actualmente e alertar que não é necessário abater o local completamente mas sim dar o mínimo de condições para as pessoas que lá vivem.
Para além disto, tenho também o objectivo de, utilizando também fotografias do local, contrapor esses elementos degradados a elementos luxuosos e de requinte, criando assim uma ironia confrontando duas realidades opostas. Isto seria uma estratégia para chamar a atenção da população do Porto, levando-os a tomar consciência da grave situação que se verifica nesse espaço. A própria realidade do espaço é irónica, visto que esta paisagem de degradação se insere numa outra de extrema beleza.

4 Designers para Mais Momentos

From: Marta Dias [mailto:marta.dias@maismomentos.mail.pt]
Ex.ma Dr.ª Beatriz Gentil

A Mais Momentos é uma empresa na área da comunicação e sensibilização ambiental, prestando serviços a terceiros dentro dessa área de actuação.
No desenvolvimento dos nossos projectos necessitamos frequentemente de recorrer a colaboradores na área do design e comunicação.
Estamos neste momento a alargar a nossa rede de colaboradores, e por isso decidimos efectuar contactos com escolas e universidades da região do grande Porto, ora para receber candidaturas de alunos no final de curso ou já licenciados, ora para saber se as próprias instituições possuem algum tipo apoio pós-ensino dos seus alunos.
Pretendemos pessoas já com alguma, ou vasta, experiência na execução de trabalhos na área do design, design de comunicação e ilustração. Experiência essa apoiada por execução gráfica dos próprios trabalhos.
Nesse sentido estamos a contactar a Universidade de Belas Artes do Porto para obter indicações e divulgação desta nossa necessidade.
Marta Dias

Mais momentos - ambiente, sensibilização e cidadania, Lda
Contacto Directo: 96 89 87 97 3
Rua 14 de Outubro 394, 2º Esq. Post. Traz.
4430-047 Vila Nova de Gaia
Tel./Fax.: 22 371 20 99
Central: 91 684 57 02; 93 953 10 10; 96 514 46 73

Um designer para a Ambar

Chamo-me Alberto Rendo, sou Técnico de Recursos Humanos na AMBAR, empresa líder de mercado na Indústria Gráfica.
O motivo que me leva a contactar a V/ instituição e, particularmente, o Departamento de Design, prende-se com o facto de termos aberto recentemente um processo de recrutamento e selecção de um designer gráfico/comunicação para o qual nos encontramos a recolher candidaturas.
Gostaria por isso de saber junto da Srª Drª Beatriz Gentil Ferreira se existe a possibilidade de acedermos a alguns CV's ou a contactos de profissionais com o seguinte perfil:
mínimo de 5 anos de experiência profissional;
conhecimentos e experiência nas diversas áreas específicas do design;
formação complementar em fotografia, tipografia e composição;
competências técnico-profissionais para o desenvolvimento de uma vasta gama de produtos nas três Áreas Estratégicas de Negócio da AMBAR: Escola/Universidade (colecções de artigos escolares e universitários), Escritório/Empresa (Organização pessoal, arquivo, etc.) e Casa/Família (Livros, Albuns fotográficos e sistemas de embrulho).
Domínio de ferramentas informáticas aplicadas como Freehand, Photoshop e Quark XPress.
Não sei até que ponto nos poderão ajudar, no entanto, agradeço desde já a disponibilidade prestada a esta nossa necessidade.
Aguardando por um contacto da V/ parte, apresento os meus cordiais cumprimentos,
Alberto Rendo | Técnico de Recursos Humanos
Rua Manuel Pinto de Azevedo, 363 | 4100 - 321 Porto | PORTUGAL
e-mail alberto.rendo@ambar.pt | telf +351 226 151 400 | ext interna 1329 | fax +351 226 171 407

MINI-CONCURSO

FUNDAÇÃO COUTO
Creche . Jardim Infantil . ATL . Centro Desportivo

A Fundação Couto que tem agora mais de 1000 crianças, entre os poucos meses (creche) e os 14 anos, situa-se na antiga sede da Fábrica Couto (actualmente em obras de alargamento e adaptação dos espaços) e provisóriamente em alguns andares do prédio vizinho
a morada é: Av. da República 2223
O Concurso que abrimos destina-se aos finalistas do Curso de Design de Comunicação e deve constar dos seguintes elementos:
1. A Marca e o Logotipo ou uma Logomarca em duas folhas A4, sendo uma a preto/branco e outra a cor.
2. Não devem ser usadas mais que duas cores, sendo uma das cores a da Fundação: um verde Pantone (aproximado): 100c 0m 100y 23k
3. Os projectos devem ser entrgues na FBAUP até 25 de Maio.
4. O projecto vencedor será desenvolvido num Manual de Identidade e em aplicações (incluindo a frota automóvel, composta por autocarros e carrinhas) e remunerado.
Manual de Identidade: 1000 Euros
Aplicações: 500 Euros
5. O Júri será composto por três professores de Design da FBAUP e pela Directora d a Fundação.
Há a possibilidade de criar uma relação de continuidade com a Fundação que terá mais trabalho para desenvolver.

(qualquer esclarecimento adicional professora Beatriz Gentil)

segunda-feira, maio 02, 2005

Blog do Marco Silva

---www.festanaaldeia.blogspot.com---

O Marco convida todos os colegas e professores a visitarem regularmente o seu blog, onde relata os desenvolvimentos do seu projecto.

domingo, maio 01, 2005

Natureza inserida no espaço da cidade (2)

Sofia Leal
...Continuar o projecto...
sofia leal
Durante este último mês iniciei as fases a que me propus no último forúm, a saber: – continuação do processo de registo fotográfico de espécimens, liquenes do Herbário. – registo fotográfico com máquinas de médio formato e panorâmico. – comemorações do Dia da Árvore / relações com crianças e escolas (captação audio e video) – apoio na execução do site do Jardim Botânico. Em relação aos primeiros 2 pontos obtive resultados que pretendo desenvolver; o trabalho a realizar com o material do Herbário irá continuar, e terá como expressão a simulação de uma “exsiccata” (espécimes secos; consulta de espécimes publicados, compreendendo as etiquetas impressas usadas como o padrão da comparação); relativamente às imagens de médio formato e panorâmico irei passar a uma fase de análise e selecção do material tendo em vista a concretização de uma exposição. A palavra exposição refere-se concretamente à criação de uma estrutura narrativa e também a preocupações de ordem formal (como expor, onde expor, de que forma...). Note-se que ao mesmo tempo irei continuar a fotografar pois tratando-se de um jardim /”entidade”, é algo que está em permanente mutação e esse processo é também objecto do meu interesse e consequentemente registo. As comemorações do Dia da Árvore não tiveram o “apoio” das condições climatéricas, apesar da chuva e do cancelamento da escola inscrita, efectuaram-se com a presença de algumas crianças. Registei as actividades realizadas recorrendo ao video e ao audio. Este material será objecto de análise e selecção tendo em vista a sua inserção numa série de exercícios em formato video. O site do jardim Botânico do Porto ainda se encontra numa fase embrionária e o meu papel relativamente a este assunto tem sido o de apoio na selecção de items e pontos a colocar. Este trabalho tem sido feito em colaboração com a Arqta Ana Catarina Antunes e com a Direcção do Jardim e brevemente nos reuniremos com a equipa responsável pela execução do site. Para além de tudo isto pretendo também criar um objecto que relacione o Jardim e a Memória: para isto recolhi uma série de imagens que se referem às minhas memórias e estou a ler textos da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, o objectivo será tentar relacionar estes 3 pontos, o ponto comum é precisamente a memória / vivências / experiências em torno do Jardim.

Outros mapas

Cátia Teixeira
Cátia01
Cátia02
‘I sense that humans have an urge to map – and that this mapping instinct, like our opposable thumbs, is part of what makes us humans.’
You Are Here, Personal Geographies and Other Maps of the Imagination, Katharine Harmon
Ironicamente e provavelmente em consequência de uma dificuldade, há ja muito reconhecida, de orientação, surgiu esta paixão por mapas. Poderia tentar explicar tal facto curioso como uma forma de catarse, mas considero, sobretudo, que este ‘gosto’ está muito relacionado com a linguagem visual codificada dos mapas.
Inicialmente a pesquisa esteve mais direccionada para uma recolha e reconhecimento das variadas categorias existentes de mapas, conduzindo, posteriormente, a diferentes referências bibliográficas. No estudo de algumas destas referências foram-se destacando pontos de interesse, como os mapas mentais e um conceito que poderá estar na base do futuro percurso deste projecto: a possibilidade de marcar (mapear) os espaços reais de forma invisível.
No desenvolvimento desta ideia surgiu a necessidade de produzir uma peça para o Museu da Faculdade, que de alguma forma ilustrasse o trabalho em curso. Na impossibilidade de conceber algo que respondesse a esta vontade de marcar e demarcar o espaço invisivelmente, o invisível passou a ser visível, ou seja, aquilo que era para nós desconhecido, ao qual não tinhamos acesso, foi-nos dado a conhecer. A forma escolhida para personificar esta ideia foi o volume anterior do meu crâneo (o qual não conheço porque não vejo), e digo ‘meu’ porque acima de tudo se trata de um mapa pessoal.
Assim, este volume foi fragmentado em oito partes iguais (assemelhando-se a um terreno dividido em curvas de nível), transpostas para oito painéis de tecido recortados, funcionando como ‘janelas’ abertas para o mundo, este partilhado por todos nós. É o individual e o colectivo em comunhão numa mesma realidade. Estes painéis foram pendurados no tecto do Museu a uma distância equivalente e suficiente entre eles, para que fosse possivel atravessá-los, tornando a peça, desta forma, mais dinâmica e funcional no espaço.
Ainda no seguimento desta ideia de invisibilidade, toda a peça estava coberta por uma camada de talco, o que conduziu a uma proliferação evidente e visível do contacto com este trabalho, transformando todos os observadores e ‘participantes’ em veículos transportadores de marcas (in)visíveis.

(re)conhecer oportunidades, ou talvez não...

Esclarecimento sobre:
(re)conhecer oportunidades, ou talvez não...

Conforme nota editada no blog no passado dia 25, ontem dia 30 terminou o prazo para entrega de "memo mensal projecto pessoal". Aliás cumpriu-se o estipulado no "documento orientador".
Assim, informa-se que:
1. - Todos os ficheiros que vinham com o pedido expresso para publicação no blog, foram de facto publicados; A publicação era livre. Excepção feita de 1/2 casos cujos os ficheiros não estavam em ordem para ser publicados;
2. - Recepcionaram-se documentos PDF que foram dirigidos a todos os docentes e não foram publicados, pois não havia pedido para isso;
3. - Registou-se um grande absentismo a esta iniciativa. Melhor, houve um considerável numero de alunas e alunos que se alhearam, por completo, do pedido feito. Facto que se lamenta, sendo que tanto se desejou ardentemente pela divulgação colectiva de trabalhos...
Nesta conformidade, caberá a cada um dos docentes de cada grupo averiguar e responsabilizar pedagogicamente os alunos e alunas em falta.
Nota final: Fica esvaziada de sentido o desejado "conhecimento" dos trabalhos dos colegas. Pois pelo menos esta oportunidade foi perdida...

Cordialmente.
Adriano Rangel
01.05.2005

Imagem Corporativa

Cláudia Silva
A importância da Imagem Corporativa tem crescido de uma forma muito rápida nos últimos tempos e, cada vez mais existe uma maior preocupação e cuidado com o que essa imagem transmite.
Do meu ponto de vista, penso que é muito importante ter conhecimento das fases que envolvem todo o processo de criação e a metodologia que se esconde por detrás, dai ter como alvo principal o estudo e reprodução do livro “La Imagen Corporativa” de Norberto Chaves.
Deste modo pretendo estudar e compreender a teoria e metodologia implícita em todo este processo. Numa segunda fase e, como reflexo daquilo que estudei, passarei a criar a Imagem Corporativa de uma empresa de Construção Civil existente no mercado português a pouco tempo.
Em relação ao livro em questão, posso adiantar que o autor expõe de uma forma clara e objectiva as fases que envolvem este processo de criação, não esquecendo as implicações de ordem socioeconómicas, culturais, técnicas, ideológicas, etc. que se encontram implícitas.
Além de toda a ligação com a parte teórica da metodologia, Norberto Chaves também tem o cuidado de recorrer a alguns exemplos práticos, servindo-se de algumas identidades – marcas existentes no mercado –, para fazer uma análise sucinta acerca da sua composição, tipografia, função, etc., que de uma forma real e objectiva ajuda-nos a compreender a estratégia utilizada por essa empresa específica.
Resumindo e concluindo o meu projecto pretende atingir dois alvos principais: a reprodução de um “livro” sobre imagem corporativa focalizando a área da construção civil e a criação da identidade visual para uma empresa de construção civil específica: Construções Varandas Pôrdosol.