Interpretar com inteligência e iniciativa
texto a publicar no BIP (Boletim do InescPorto)
A evolução da sociedade pode revelar-se a partir de novas actividades e de novas relações dentro do seu sistema de funcionamento. A criação essa, pode resultar da exploração dos limites das capacidades e das possibilidades da síntese do pensamento e a acção. Daqui resulta um, e só um mesmo, caminho potencial por onde se desenvolve a ciência, a arte e a tecnologia como um única obra de criação
Esta condição preliminar enquadra o arrojo e a mentalidade sem precedentes da Direcção do INESC Porto, quando lançaram esse desafio aos alunos e alguns professores da FBAUP: interpretar e traduzir num objecto visual a estrutura e a natureza daquela identidade científica e tecnológica. “Os dados estavam lançados” para uma experiência inédita para os jovens designers. Estes sabiam que iriam corresponder ao que o futuro lhes promete: saber exprimir-se a partir das relações entre o propósito científico e artístico. A experiência mostrou-lhes essa interdependência. Sobretudo, souberam interpretar com inteligência e com iniciativa, porque foi a partir destas que o INESC Porto concebeu essa saudável aventura. Esse entusiasmo contagiante converteu-se num espólio de imagens que vincularam num espaço e num tempo ímpares, duas instituições que compreendem a sua relação com o mundo e com a vida.
Adriano Rangel
Docente do Departamento de Design
Faculdade de Belas Artes do Porto
Julho.2005
A evolução da sociedade pode revelar-se a partir de novas actividades e de novas relações dentro do seu sistema de funcionamento. A criação essa, pode resultar da exploração dos limites das capacidades e das possibilidades da síntese do pensamento e a acção. Daqui resulta um, e só um mesmo, caminho potencial por onde se desenvolve a ciência, a arte e a tecnologia como um única obra de criação
Esta condição preliminar enquadra o arrojo e a mentalidade sem precedentes da Direcção do INESC Porto, quando lançaram esse desafio aos alunos e alguns professores da FBAUP: interpretar e traduzir num objecto visual a estrutura e a natureza daquela identidade científica e tecnológica. “Os dados estavam lançados” para uma experiência inédita para os jovens designers. Estes sabiam que iriam corresponder ao que o futuro lhes promete: saber exprimir-se a partir das relações entre o propósito científico e artístico. A experiência mostrou-lhes essa interdependência. Sobretudo, souberam interpretar com inteligência e com iniciativa, porque foi a partir destas que o INESC Porto concebeu essa saudável aventura. Esse entusiasmo contagiante converteu-se num espólio de imagens que vincularam num espaço e num tempo ímpares, duas instituições que compreendem a sua relação com o mundo e com a vida.
Adriano Rangel
Docente do Departamento de Design
Faculdade de Belas Artes do Porto
Julho.2005
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