proj.: explicar o que é o Design
Maria Koehler
Nos dias que correm, o Design Gráfico tornou-se num meio central de comunicação entre as empresas e o público. Essa comunicação dificilmente poderia ser feita de outro modo, tão directa e eficaz, como através de anúncios televisivos, anúncios impressos (cartazes, flyers…), Internet, etc. Todos nós temos o tempo preenchido de inúmeras formas, o que nem sempre nos permite procurar os acontecimentos que mais nos interessam (exposições, teatros, cinema…) da melhor forma. Deste ponto de vista o Design Gráfico funciona como um meio de transmissão dessa mensagem, procurando simplificar todo o processo.
A dificuldade do Design está nas boas ideias, porque ideias boas todos têm. O problema é aplicar as mesmas de forma compreensível e ao mesmo tempo diferente. Quando falamos em Design, não nos limitamos apenas ao Design Gráfico. Existem outros tipos como, por exemplo, Design de Interiores, Industrial e de Moda. Todos eles são fruto de uma sociedade modernizada que espera, desta relativamente nova profissão, uma resposta rápida e eficaz perante a sociedade.
Hoje em dia, todas as pessoas se acham um “pouco” designers, por exemplo, quando é preciso fazer uma imagem gráfica para uma empresa nova, o filho, “que tem muito jeito para o desenho faz num instante”. A profissão do Designer não é minimamente respeitada pela maior parte das pessoas. Provavelmente, a maioria nem sabe que profissão é esta. São artistas, pensam, e como andam nas Belas-Artes, pintam quadros.
A maior frustração, ainda assim, não são estas pessoas pouco informadas, porque com um pouco de paciência, conseguimos explicar o que é o Design. O grande problema está sim, nos que se dizem formados e informados. Quando, por exemplo, um Arquitecto desenha um edifício, e, com toda a confiança aproveita “o lanço” e desenha também o seu interior: móveis, utensílios, etc.… este é um dos casos a que me refiro. E se nós, Designers, desenhássemos uns móveis, e já agora, o edifício onde eles ficariam mesmo bem?! Isto não nos era permitido, com toda a certeza. A Ordem dos Arquitectos vinha logo pôr um ponto final nesse projecto. Arquitectura só os Arquitectos podem fazer! Então porque é que todas as pessoas podem fazer Design? Porque é que não existe uma entidade superior que nos defenda?
É sobre esta questão que tenciono direccionar o meu trabalho. Quais as vantagens e desvantagens da existência de uma entidade superior, o que implica em termos de consequências para os Designers a continuação da sua não existência, entre inúmeras outras questões. Será que grande parte do problema não está dentro da classe dos próprios Designers?
A minha pesquisa começará no sentido de me informar sobre a existência ou não de alguém que esteja a tentar criar esta entidade e quais as dificuldades de a fazer existir. Partindo do princípio que nada foi feito, o meu trabalho poderá englobar ainda a realização da imagem gráfica da mesma, assim como uma campanha de sensibilização, expressa pelos meios mais indicados.
Pelas características práticas do meu projecto, penso que o Professor Eduardo Aires será o mais indicado para meu tutor, mas penso que todos os outros Professores terão um papel activo pela pesquisa que todo este trabalho engloba, nem que seja apenas enquanto Designers.
Nos dias que correm, o Design Gráfico tornou-se num meio central de comunicação entre as empresas e o público. Essa comunicação dificilmente poderia ser feita de outro modo, tão directa e eficaz, como através de anúncios televisivos, anúncios impressos (cartazes, flyers…), Internet, etc. Todos nós temos o tempo preenchido de inúmeras formas, o que nem sempre nos permite procurar os acontecimentos que mais nos interessam (exposições, teatros, cinema…) da melhor forma. Deste ponto de vista o Design Gráfico funciona como um meio de transmissão dessa mensagem, procurando simplificar todo o processo.
A dificuldade do Design está nas boas ideias, porque ideias boas todos têm. O problema é aplicar as mesmas de forma compreensível e ao mesmo tempo diferente. Quando falamos em Design, não nos limitamos apenas ao Design Gráfico. Existem outros tipos como, por exemplo, Design de Interiores, Industrial e de Moda. Todos eles são fruto de uma sociedade modernizada que espera, desta relativamente nova profissão, uma resposta rápida e eficaz perante a sociedade.
Hoje em dia, todas as pessoas se acham um “pouco” designers, por exemplo, quando é preciso fazer uma imagem gráfica para uma empresa nova, o filho, “que tem muito jeito para o desenho faz num instante”. A profissão do Designer não é minimamente respeitada pela maior parte das pessoas. Provavelmente, a maioria nem sabe que profissão é esta. São artistas, pensam, e como andam nas Belas-Artes, pintam quadros.
A maior frustração, ainda assim, não são estas pessoas pouco informadas, porque com um pouco de paciência, conseguimos explicar o que é o Design. O grande problema está sim, nos que se dizem formados e informados. Quando, por exemplo, um Arquitecto desenha um edifício, e, com toda a confiança aproveita “o lanço” e desenha também o seu interior: móveis, utensílios, etc.… este é um dos casos a que me refiro. E se nós, Designers, desenhássemos uns móveis, e já agora, o edifício onde eles ficariam mesmo bem?! Isto não nos era permitido, com toda a certeza. A Ordem dos Arquitectos vinha logo pôr um ponto final nesse projecto. Arquitectura só os Arquitectos podem fazer! Então porque é que todas as pessoas podem fazer Design? Porque é que não existe uma entidade superior que nos defenda?
É sobre esta questão que tenciono direccionar o meu trabalho. Quais as vantagens e desvantagens da existência de uma entidade superior, o que implica em termos de consequências para os Designers a continuação da sua não existência, entre inúmeras outras questões. Será que grande parte do problema não está dentro da classe dos próprios Designers?
A minha pesquisa começará no sentido de me informar sobre a existência ou não de alguém que esteja a tentar criar esta entidade e quais as dificuldades de a fazer existir. Partindo do princípio que nada foi feito, o meu trabalho poderá englobar ainda a realização da imagem gráfica da mesma, assim como uma campanha de sensibilização, expressa pelos meios mais indicados.
Pelas características práticas do meu projecto, penso que o Professor Eduardo Aires será o mais indicado para meu tutor, mas penso que todos os outros Professores terão um papel activo pela pesquisa que todo este trabalho engloba, nem que seja apenas enquanto Designers.
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