DESIGN E CONSCIÊNCIA SOCIAL (D.C.S.)
1. O TEMA “D.C.S.” NÃO É FECHADO.
Sendo apenas uma possibilidade de entre as poucas à disposição dos alunos, delimitar de um modo estrito o seu âmbito só contribuiria para restringir mais ainda a requerida “pessoalidade” do Projecto.
O que isto quer dizer é que se aceita que o aluno possa considerar o seu Projecto Pessoal como mais próximo deste tema que de outros que lhe são propostos, sem ter necessariamente de justificar esta ideia.
O que isto quer também dizer é que o aluno irá desenvolvendo, ao longo do trabalho, no resto do ano lectivo, a cosnciência desta sua opção (não tanto enquanto “consciência social” do Design mas enquanto a consciência do que há no seu Projecto Pessoal que possa interessar, directa ou indirectamente, uma qualquer dimensão social do Design), devendo estar, no final desse trabalho, capaz de a dar a entender.
Assim sendo pode dizer-se que não se parte de nenhuma Teoria do tema “D.C.S.”, também para ela poder ser “criada” pelo grupo de alunos que viu nisso qualquer interesse.
2. O TEMA “D.C.S.” NÃO É INDIFERENTE AO SEU PRÓPRIO SOCIAL
Dizendo melhor: não é indiferente às próprias relações sociais (nomeadamente as pedagógicas) no seio das quais é trabalhado e investigado.
O que isto quer dizer é que se procurará que cada elemento do grupo trabalhe no conhecimento do que fazem os outros seus colegas de modo a que a elaboração das diferentes consciências individuais seja partilhada e re-elaborada colectivamente.
O que isto quer também dizer é que a orientação do professor será dobrada por uma espécie de “orientação" colectiva, uma vez que cada aluno deverá, no decorrer do processo, pronunciar-se não só sobre o seu trabalho mas também sobre o dos colegas (não, esclareça-se desde já, em termos avaliativos mas também em termos de significação, construindo com os outros, e antes de mais com o próprio autor, o Sentido e a Força de cada Projecto).
Assim sendo percebe-se que a “pessoalidade” de cada Projecto e a “autonomia” de cada aluno não são pensados como processos de isolamento crescente, geradores de fobias de contaminação, mas, precisamente ao contrário, como capacidades de contacto criativo, capacidade de “tornar seu” algo que à partida o não era. A “autonomia” do aluno é assim realizada não contra mas a favor da “autonomia” da sua geração (ou do sector da sua geração com o qual ele se identifica).
3. O TEMA “D.C.S.” NÃO É INCONSCIENTE DE OUTRAS DIMENSÕES
Que consciências precisa o Design de desenvolver? Uma consciência técnica, uma consciência artística, uma consciência profissional, uma consciência ética, uma consciência cultural e provavelmente muitas outras formas de consciência, eventualmente uma política, uma ecológica, etc… a elaboração da “Consciência Social” não poderá fazer-se sem a colaboração em maior ou menor grau destas diferentes consciências, o que significa que, para o autor de um Projecto, o ponto de partida não é a C.S. que ele projecta, mas a combinação dos diferentes tipos de consciência que exige. Poderá ser necessário, por isso, elaborar muitas outras dimensões da consciência enquanto se elabora a C.S..
(Isto não é mais que um alerta para que se amplie a consciência, para que não sejam esquecidas as várias dimensões da consciência quando se trabalha num Projecto, mesmo que esse Projecto se queira, restritivamente, de “consciência social”.)
Vítor Martins
Sendo apenas uma possibilidade de entre as poucas à disposição dos alunos, delimitar de um modo estrito o seu âmbito só contribuiria para restringir mais ainda a requerida “pessoalidade” do Projecto.
O que isto quer dizer é que se aceita que o aluno possa considerar o seu Projecto Pessoal como mais próximo deste tema que de outros que lhe são propostos, sem ter necessariamente de justificar esta ideia.
O que isto quer também dizer é que o aluno irá desenvolvendo, ao longo do trabalho, no resto do ano lectivo, a cosnciência desta sua opção (não tanto enquanto “consciência social” do Design mas enquanto a consciência do que há no seu Projecto Pessoal que possa interessar, directa ou indirectamente, uma qualquer dimensão social do Design), devendo estar, no final desse trabalho, capaz de a dar a entender.
Assim sendo pode dizer-se que não se parte de nenhuma Teoria do tema “D.C.S.”, também para ela poder ser “criada” pelo grupo de alunos que viu nisso qualquer interesse.
2. O TEMA “D.C.S.” NÃO É INDIFERENTE AO SEU PRÓPRIO SOCIAL
Dizendo melhor: não é indiferente às próprias relações sociais (nomeadamente as pedagógicas) no seio das quais é trabalhado e investigado.
O que isto quer dizer é que se procurará que cada elemento do grupo trabalhe no conhecimento do que fazem os outros seus colegas de modo a que a elaboração das diferentes consciências individuais seja partilhada e re-elaborada colectivamente.
O que isto quer também dizer é que a orientação do professor será dobrada por uma espécie de “orientação" colectiva, uma vez que cada aluno deverá, no decorrer do processo, pronunciar-se não só sobre o seu trabalho mas também sobre o dos colegas (não, esclareça-se desde já, em termos avaliativos mas também em termos de significação, construindo com os outros, e antes de mais com o próprio autor, o Sentido e a Força de cada Projecto).
Assim sendo percebe-se que a “pessoalidade” de cada Projecto e a “autonomia” de cada aluno não são pensados como processos de isolamento crescente, geradores de fobias de contaminação, mas, precisamente ao contrário, como capacidades de contacto criativo, capacidade de “tornar seu” algo que à partida o não era. A “autonomia” do aluno é assim realizada não contra mas a favor da “autonomia” da sua geração (ou do sector da sua geração com o qual ele se identifica).
3. O TEMA “D.C.S.” NÃO É INCONSCIENTE DE OUTRAS DIMENSÕES
Que consciências precisa o Design de desenvolver? Uma consciência técnica, uma consciência artística, uma consciência profissional, uma consciência ética, uma consciência cultural e provavelmente muitas outras formas de consciência, eventualmente uma política, uma ecológica, etc… a elaboração da “Consciência Social” não poderá fazer-se sem a colaboração em maior ou menor grau destas diferentes consciências, o que significa que, para o autor de um Projecto, o ponto de partida não é a C.S. que ele projecta, mas a combinação dos diferentes tipos de consciência que exige. Poderá ser necessário, por isso, elaborar muitas outras dimensões da consciência enquanto se elabora a C.S..
(Isto não é mais que um alerta para que se amplie a consciência, para que não sejam esquecidas as várias dimensões da consciência quando se trabalha num Projecto, mesmo que esse Projecto se queira, restritivamente, de “consciência social”.)
Vítor Martins
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