Projecto: Violência e suas vítimas
Projecto Pessoal Lígia Costa
Tema: Violência e suas vítimas
“Listen to the quiet voice”_ frase atribuida
“O universo não é ideia minha. Ideia minha é a ideia que eu faço do universo” _Fernando Pessoa
“O que distingue o trabalho do designer passa a ser o sentido de “mensagem a transmitir” e o de investigação dos melhores meios de a transmitir. Pode ainda ser considerado um trabalho social responsável.” _ Beatriz Gentil
O meu projecto pretende ter uma forte vertente social. Como futura designer defendo que somos responsáveis pelo que transmitimos, mas também pelo que não transmitimos e por isso ignoramos. Acredito que o nosso “olhar” e atenção poderá dirigir e orientar as opções da sociedade em rede, como criadores de mensagens, o nosso objectivo deverá ser não só a captação da atenção do espectador, mas também, passará por obrigá-lo a reagir perante tal mensagem, tarefa que não está facilitada nos dias de hoje, já que no meio deste “turbilhão imagético” actual, é complicado que a nossa mensagem consiga chegar ao espectador de forma eficaz. O meu projecto quer ser provocatório, quer convocar os sentidos, provocar reacções, revoltas, mas acima de tudo quer suscitar atitude.
Começarei por contactar a Associação Portuguesa do Apoio à Vítima (APAV), com o intuito de conseguir uma aliança de esforços, ou seja, pretendo trabalhar junto deles para que o meu projecto atinja o seu principal objectivo – o de chegar ao público em geral e às vítimas silenciosas em particular, da forma mais eficaz possível ao ponto de provocar a atitude. Pretendo também recorrer a uma psicóloga para uma análise mais especializada dos casos apresentados, para uma resposta mais adequada.
Na prática o meu projecto passará por diferentes fases, a que eu denominarei como:
• Fase um
- Investigação de campo, que passará pela recolha de casos reais junto das vítimas.
• Fase dois
- Selecção dos dados recolhidos a serem trabalhados.
• Fase três
- Colocação em prática dos resultados obtidos na fase um e dois, criando assim um a série de eventos no sentido de provocar uma tomada de consciência, mas acima de tudo uma tomada de atitude.
Para a realização deste projecto usarei fotografia, vídeo, som, e todas as técnicas que posteriormente achar pertinentes para a sua realização.
Apesar de ter a noção de que o tema violência já foi explorado demasiadas vezes, penso que enquanto ela existir nos números em que ela ainda existe, e falo de 40 crimes por dia, ainda será pertinente para nós humanos, e para nós, designers (criadores de mensagens), não deixarmos que a violência se banalize a tal ponto que nos cause indiferença. A nossa obrigação será causar revolta, será explorar o assunto em tempo e técnica certa e de forma precisa, que leve o desconforto aqueles que não são vitimas, e que provoquem reacção aqueles que já o são.
O meu projecto será uma forma de combate a essa indiferença actual, é um projecto ambicioso que procura resultados a médio/longo prazo, que busca a denuncia, para que esta seja a voz dos que se silenciam e que por isso são cúmplices dos covardes.
Pretendo também que este projecto seja o início de muitos em prol de causas como estas, infelizmente comuns, mas que nem por isso devem ser banalizadas nem esquecidas. Este projecto será um alerta à sociedade actual, que em tantos sinais se aparenta evoluída, e em outros se revela tão desprovida de tal evolução.
O meu apelo será para que todos nós estejamos atentos aos sinais silenciosos que as vítimas nos enviam...reveladores, muitas vezes, de um pedido tímido de ajuda.
Tema: Violência e suas vítimas
“Listen to the quiet voice”_ frase atribuida
“O universo não é ideia minha. Ideia minha é a ideia que eu faço do universo” _Fernando Pessoa
“O que distingue o trabalho do designer passa a ser o sentido de “mensagem a transmitir” e o de investigação dos melhores meios de a transmitir. Pode ainda ser considerado um trabalho social responsável.” _ Beatriz Gentil
O meu projecto pretende ter uma forte vertente social. Como futura designer defendo que somos responsáveis pelo que transmitimos, mas também pelo que não transmitimos e por isso ignoramos. Acredito que o nosso “olhar” e atenção poderá dirigir e orientar as opções da sociedade em rede, como criadores de mensagens, o nosso objectivo deverá ser não só a captação da atenção do espectador, mas também, passará por obrigá-lo a reagir perante tal mensagem, tarefa que não está facilitada nos dias de hoje, já que no meio deste “turbilhão imagético” actual, é complicado que a nossa mensagem consiga chegar ao espectador de forma eficaz. O meu projecto quer ser provocatório, quer convocar os sentidos, provocar reacções, revoltas, mas acima de tudo quer suscitar atitude.
Começarei por contactar a Associação Portuguesa do Apoio à Vítima (APAV), com o intuito de conseguir uma aliança de esforços, ou seja, pretendo trabalhar junto deles para que o meu projecto atinja o seu principal objectivo – o de chegar ao público em geral e às vítimas silenciosas em particular, da forma mais eficaz possível ao ponto de provocar a atitude. Pretendo também recorrer a uma psicóloga para uma análise mais especializada dos casos apresentados, para uma resposta mais adequada.
Na prática o meu projecto passará por diferentes fases, a que eu denominarei como:
• Fase um
- Investigação de campo, que passará pela recolha de casos reais junto das vítimas.
• Fase dois
- Selecção dos dados recolhidos a serem trabalhados.
• Fase três
- Colocação em prática dos resultados obtidos na fase um e dois, criando assim um a série de eventos no sentido de provocar uma tomada de consciência, mas acima de tudo uma tomada de atitude.
Para a realização deste projecto usarei fotografia, vídeo, som, e todas as técnicas que posteriormente achar pertinentes para a sua realização.
Apesar de ter a noção de que o tema violência já foi explorado demasiadas vezes, penso que enquanto ela existir nos números em que ela ainda existe, e falo de 40 crimes por dia, ainda será pertinente para nós humanos, e para nós, designers (criadores de mensagens), não deixarmos que a violência se banalize a tal ponto que nos cause indiferença. A nossa obrigação será causar revolta, será explorar o assunto em tempo e técnica certa e de forma precisa, que leve o desconforto aqueles que não são vitimas, e que provoquem reacção aqueles que já o são.
O meu projecto será uma forma de combate a essa indiferença actual, é um projecto ambicioso que procura resultados a médio/longo prazo, que busca a denuncia, para que esta seja a voz dos que se silenciam e que por isso são cúmplices dos covardes.
Pretendo também que este projecto seja o início de muitos em prol de causas como estas, infelizmente comuns, mas que nem por isso devem ser banalizadas nem esquecidas. Este projecto será um alerta à sociedade actual, que em tantos sinais se aparenta evoluída, e em outros se revela tão desprovida de tal evolução.
O meu apelo será para que todos nós estejamos atentos aos sinais silenciosos que as vítimas nos enviam...reveladores, muitas vezes, de um pedido tímido de ajuda.
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