Estágio jornal “Público” 2º Relatório
Daniela Graça - 12|04|2005
“Follow me.” - disse, Pedro Almeida.
Ao sair da redacção, primeira porta à direita, segunda à esquerda. Já sei onde é a casa-de-banho!
No primeiro dia (09 de Março de 2005) debrucei-me (mais) sobre o “Público”. Com o jornal do dia e os Manuais de Estilo comecei a decifrar o(s) código(s).
Aos poucos a panóplia de informação visual gráfica começa a revelar uma linha estrutural lógica. E, mais do que apenas saber que há razão para a existência dos elementos, essa razão começa a revelar-se.
O primeiro grande desafio é esse: saber identificar os elementos do jornal, conseguir distribuí-los e conjugá-los de acordo com o estilo do “Público”. Já que a adaptação à ferramenta de paginação é praticamente imediata. A ferramenta utilizada é o “indesign”, programa com o qual já trabalhei em vários projectos académicos.
A novidade na ferramenta é a “DT”, a base de dados, onde se concentram todos os textos, imagens e onde se guarda todo o trabalho em desenvolvimento até estar finalizado. A DT facilita o processo de feitura do jornal porque põe ao dispor de todos os trabalhadores, e em simultâneo, os elementos que o constituem. As tarefas estão distribuídas de maneira a que o processo encontre o menor número de obstáculos e que flua o mais ligeiramente possível. Por exemplo, a publicidade, o primeiro elemento a ser colocado na página e que condiciona a distribuição das notícias desde logo, e o cabeçalho são elementos nos quais não cabe aos Gráficos trabalhar.
Os “layouts” vão chegando aos Gráficos em folhas A4, com grelhas de pequenos rectângulos que representam, cada um, 200 caracteres, ao ritmo do trabalho nas secções jornalísticas. Dificilmente antes das 18 horas! É feito o “template” na base de dados, que consiste no esqueleto da página. O texto é fictício e o espaço das imagens é ocupado por caixas de cor.
Ao mesmo tempo, os Jornalistas vão finalizando os seus textos e os fotógrafos trabalhando nas imagens. Ambos colocam os respectivos trabalhos na DT onde os Gráficos os vão buscar para colocar nas páginas. Ao ritmo de quem toma a iniciativa.
Nesta altura, quando a página começa a ganhar uma forma semelhante à final, podem começar a surgir alguns problemas. Às vezes há texto em demasia para o espaço disponível; outras vezes o texto não é suficiente para ocupar o espaço necessário.
Aqui entra a cooperação do Editor e/ou Director de Fecho com os Gráficos. Quer o Editor quer o Director de Fecho têm a responsabilidade/capacidade de acrescentar ou cortar texto. O mesmo pode acontecer com a imagem, embora o “Público” tenha uma política de não intervenção na fotografia. Ao contrário, verificando-se que uma imagem fotográfica é da autoria de um “fotógrafo da casa”, procura-se dar-lhe maior destaque, sempre que possível.
Isto verifica-se principalmente na página “HOJE”. Esta, a última dos Cadernos Porto e Centro (feitos no Porto), é a que permite maior liberdade e criatividade gráfica. Quer pelo facto de ter menos informação (uma breve, fixa no cabeçalho, e três notícias, no máximo, acompanhadas de, pelo menos, uma imagem), quer por não exigir o respeito à grelha e colunagem que é essencial em todas as outras páginas. Nesta página, o branco, o vazio também é “notícia”!
Antes de seguirem para a última fase elaborada no jornal, a conversão em ficheiro pdf para a impressão final, cada página é impressa em folhas A4 e revista e aprovada pelo Director de Fecho.
“Follow me.” - disse, Pedro Almeida.
Ao sair da redacção, primeira porta à direita, segunda à esquerda. Já sei onde é a casa-de-banho!
No primeiro dia (09 de Março de 2005) debrucei-me (mais) sobre o “Público”. Com o jornal do dia e os Manuais de Estilo comecei a decifrar o(s) código(s).
Aos poucos a panóplia de informação visual gráfica começa a revelar uma linha estrutural lógica. E, mais do que apenas saber que há razão para a existência dos elementos, essa razão começa a revelar-se.
O primeiro grande desafio é esse: saber identificar os elementos do jornal, conseguir distribuí-los e conjugá-los de acordo com o estilo do “Público”. Já que a adaptação à ferramenta de paginação é praticamente imediata. A ferramenta utilizada é o “indesign”, programa com o qual já trabalhei em vários projectos académicos.
A novidade na ferramenta é a “DT”, a base de dados, onde se concentram todos os textos, imagens e onde se guarda todo o trabalho em desenvolvimento até estar finalizado. A DT facilita o processo de feitura do jornal porque põe ao dispor de todos os trabalhadores, e em simultâneo, os elementos que o constituem. As tarefas estão distribuídas de maneira a que o processo encontre o menor número de obstáculos e que flua o mais ligeiramente possível. Por exemplo, a publicidade, o primeiro elemento a ser colocado na página e que condiciona a distribuição das notícias desde logo, e o cabeçalho são elementos nos quais não cabe aos Gráficos trabalhar.
Os “layouts” vão chegando aos Gráficos em folhas A4, com grelhas de pequenos rectângulos que representam, cada um, 200 caracteres, ao ritmo do trabalho nas secções jornalísticas. Dificilmente antes das 18 horas! É feito o “template” na base de dados, que consiste no esqueleto da página. O texto é fictício e o espaço das imagens é ocupado por caixas de cor.
Ao mesmo tempo, os Jornalistas vão finalizando os seus textos e os fotógrafos trabalhando nas imagens. Ambos colocam os respectivos trabalhos na DT onde os Gráficos os vão buscar para colocar nas páginas. Ao ritmo de quem toma a iniciativa.
Nesta altura, quando a página começa a ganhar uma forma semelhante à final, podem começar a surgir alguns problemas. Às vezes há texto em demasia para o espaço disponível; outras vezes o texto não é suficiente para ocupar o espaço necessário.
Aqui entra a cooperação do Editor e/ou Director de Fecho com os Gráficos. Quer o Editor quer o Director de Fecho têm a responsabilidade/capacidade de acrescentar ou cortar texto. O mesmo pode acontecer com a imagem, embora o “Público” tenha uma política de não intervenção na fotografia. Ao contrário, verificando-se que uma imagem fotográfica é da autoria de um “fotógrafo da casa”, procura-se dar-lhe maior destaque, sempre que possível.
Isto verifica-se principalmente na página “HOJE”. Esta, a última dos Cadernos Porto e Centro (feitos no Porto), é a que permite maior liberdade e criatividade gráfica. Quer pelo facto de ter menos informação (uma breve, fixa no cabeçalho, e três notícias, no máximo, acompanhadas de, pelo menos, uma imagem), quer por não exigir o respeito à grelha e colunagem que é essencial em todas as outras páginas. Nesta página, o branco, o vazio também é “notícia”!
Antes de seguirem para a última fase elaborada no jornal, a conversão em ficheiro pdf para a impressão final, cada página é impressa em folhas A4 e revista e aprovada pelo Director de Fecho.
1 Comments:
Para aqueles a quem a Daniela não disse o que significa a "DT" aqui fica a informação: "Digital Technology International" ( http://www.dtint.com) é a firma americana que vendeu ao jornal PÚBLICO um conjunto de aplicações para a feitura de jornais ligada a uma base de dados. Em vez do Word, escreve-se em Speedwriter, em vez do Quark para paginar, o Pagespeed (que é o InDesign com uma série de plugins), etc... enfim... só Speeds!! Eles (americanos) dizem DTi (lê-se: di-ti-ai) e nós no PÚBLICO dizemos DT (lê-se: dê-tê).
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